Este ano a novidade são as disputas mistas que envolvem inéditos e experientes
O ciclo 2015 do Freio de Ouro já está movimentando ginetes e
criadores pelo país. Nas diversas credenciadoras realizadas até o momento,
desponta mais uma vez a qualidade dos animais em pista. A promessa é que
novamente o circuito será disputado e não apresente favoritos até a corrida
final em Esteio durante a Expointer.
Para o vice-presidente de Eventos da Associação Brasileira
de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Luís Rodolfo Machado, mais uma vez a
raça Crioula deve comprovar um grande nível dos competidores, com animais
preparados para uma disputa acirrada do ciclo. "Estamos vendo um melhor
nível do que no ano passado. Todos os anos temos um passo a mais no que diz
respeito à qualidade e competitividade dos animais", observa
A novidade deste ano é a realização de credenciadoras
mistas, onde animais inéditos e já experientes nas provas competem lado a lado.
Conforme Machado, a alteração na regra fez com que a exigência também
aumentasse. "Os ginetes estão preparando melhor os animais e o fato de
eles correrem juntos faz com que também tenhamos mais animais de boa
performance em pista nos eventos", salienta.
O ginete Gabriel Marty concorda com a afirmação, ressaltando
que a competitividade é maior especialmente para os animais inéditos. Lembrou
também que esta nova fórmula facilitou a logística para levar os animais para
as credenciadoras. "Um dos benefícios das credenciadoras mistas é o número
maior de cavalos que se pode correr em um final de semana. Conseguimos sair com
maior números de animais para a pista, tanto inéditos quanto já
experientes", afirma.
Marty já classificou sete animais para as classificatórias
ao Freio de Ouro. Entre as apostas dos inéditos estão Abre Cancha da 3J, AS
Malke Safira e Estância do Macanudo.
AgroEffective /ABCCC
Foto (Abre Cancha da 3J): Felipe Ulbrich/ABCCC/Divulgação